A música Monalisa Hobi chegou sem avisar e já está deixando todo mundo obcecado! J-Hope, do nada, soltou essa surpresa durante seus shows no Brooklyn, e agora os fãs estão tentando juntar as peças: de onde veio essa música? O que ela significa? Quando será lançada oficialmente?
Uma coisa é certa: ninguém estava preparado. A plateia foi à loucura, e o que era para ser apenas mais uma apresentação se transformou em um momento histórico. E como sempre, Hobi deixou pistas pelo caminho – mas será que alguém notou antes?
Se você está curioso para saber tudo sobre “Monalisa”, fique por aqui. Vamos falar sobre a letra, a possível mensagem por trás da música e até dos detalhes que podem revelar mais do que imaginamos!
Letra de Monalisa do Hobi: Original, Tradução e Pronúncia
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
Pretty so fine
Tão lindas e finas
Príri sou fain
1 plus the 9
1 mais 9
Uan plas dê nain
How you get me goin’
Do jeito que me deixa louco
Ráu iú guét mi gouin
Might just blow it
Acho que vou explodir
Mai just blou it
💛
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
Pretty in the face
Rosto bonito de verdade
Príri in dê feis
Art piece to frame
Obra de arte pra emoldurar
Art pis tchu freim
Mona Mona Lisa
Mona, Mona Lisa
Môna, Môna Lísa
Yeah, I need ya
Yeah, eu preciso de vocês
Ié, ai nid iá
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
💛
Lookin’ just like a paintin’
Parecendo uma pintura
Lukin djâst laik a peintin
Don’t need no validation
Não precisa de validação
Don nid nou vâlideixon
💛
Pretty so fine
Tão lindas e finas
Príri sou fain
1 plus the 9
1 mais 9
Uan plas dê nain
How you get me goin’
Do jeito que me deixa louco
Ráu iú guét mi gouin
Might just blow it
Acho que vou explodir
Mai just blou it
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
💛
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
I like I like
Eu gosto, eu gosto
Ai laík, ai laík
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
💛
Independent check (check)
Independente, check (check)
Indêpêndent tchek (tchek)
Got her own check (check)
Tem o próprio dinheiro (check)
Gót rãr oun tchek (tchek)
By the way you look,
Do jeito que você olha
Bai dê uei iú luk,
Yeah you ‘bout to cause a wreck
Já dá pra ver que vai causar um estrago
Ié, iú ‘báut tchu cóz a rék
💛
Yeah she know, I’m on the move
Yeah, ela sabe que eu tô na correria
Ié, xi nou, aim ón dê muv
I can’t stop, I’m up next
Não paro, tô no topo
Ai quen stop, aim âp nekst
But she hold me down
Mas ela me segura
Bât xi rould mi daun
She so sexy I’m obsessed
Tão sexy, sou viciado, eu tô louco
Xi sou séxi, aim obssést
💛
Toes all in the sand
Pé na areia
Touz ól in dê sên
Come and walk with me
Vem andar comigo
Câm en uók uif mi
Love the way you take the stress
Amo o jeito que você tira o estresse
Lov dê uei iú teik dê stress
And Louis off of me
E o Louis de mim
En Lui óf ãv mi
Cuz she bad and she know it yeah
Porque ela é braba e ela sabe disso
Câz xi béd en xi nou it ié
That’s all I need
E é tudo que eu preciso
Dét’s ól ai nid
💛
Earring with the diamond
Brinco cravejado
Irrin uif dê daimon
Match her smile
Combinando com o sorriso
Métch rãr smáil
Yeah, she sparklin’
Ela brilha, é um arraso
Ié, xi spárklin
💛
You got me all in
Você me pegou por inteiro
Iú gat mi ól it
Bad bad bad
Tão, tão, tão mal
Béd béd béd
I know your exes callin’
Eu sei que seus ex tão ligando
Ai nou iór éxes cólin
💛
The way you look
Do jeito que você olha
Dê uei iú luk
I understand the hype
Eu entendo o hype
Ai ândêrsténd dê ráip
You know you’re just my type
Você sabe bem que é meu tipo certo
Iú nou iór djâst mai taíp
Gotta gotta getcha
Tenho que te conquistar
Gára gára guétcha
Cause you know is what am like
Porque você sabe exatamente o que eu gosto
Câz iú nou iz uót aim laík
💛
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
Pretty so fine
Tão lindas e finas
Príri sou fain
1 plus the 9
1 mais 9
Uan plas dê nain
How you get me goin’
Do jeito que me deixa louco
Ráu iú guét mi gouin
Might just blow it
Acho que vou explodir
Mai just blou it
💛
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
Pretty in the face
Rosto bonito de verdade
Príri in dê feis
Art piece to frame
Obra de arte pra emoldurar
Art pis tchu freim
Mona Mona Lisa
Mona, Mona Lisa
Môna, Môna Lísa
Yeah, I need ya
Yeah, eu preciso de vocês
Ié, ai nid iá
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
💛
Lookin’ just like a paintin’
Parecendo uma pintura
Lukin djâst laik a peintin
Don’t need no validation
Não precisa de validação
Don nid nou vâlideixon
💛
Pretty so fine
Tão lindas e finas
Príri sou fain
1 plus the 9
1 mais 9
Uan plas dê nain
How you get me goin’
Do jeito que me deixa louco
Ráu iú guét mi gouin
Might just blow it
Acho que vou explodir
Mai just blou it
💛
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
(정호석! 정호석! 정호석! 정호석!)
(Jeong Hoseok! Jeong Hoseok! Jeong Hoseok! Jeong Hoseok!)
(Jông Ho-sôk! Jông Ho-sôk! Jông Ho-sôk! Jông Ho-sôk!)
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
(제이홉! 제이홉! 제이홉! 제이홉!)
(J-Hope! J-Hope! J-Hope! J-Hope!)
(Jei-Roup! Jei-Roup! Jei-Roup! Jei-Roup!)
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
I like my girls
Eu gosto das minhas garotas
Ai laík mai gãrls
I like I like
Eu gosto, eu gosto
Ai laík, ai laík
Monalisa Hobi: A Surpresa Inesquecível no Hope on The Stage
J-Hope avisou que haveria uma surpresa no show do dia 13, mas ninguém sabia exatamente o que esperar. E então, durante a Hope on The Stage, no Brooklyn, ele entregou “Monalisa”, uma faixa inédita cheia de energia, com uma fusão envolvente de Hip-Hop e R&B. No dia seguinte, ele repetiu a performance, deixando claro que essa nova era veio para marcar.
Antes do show, ele já tinha dado um spoiler que passou despercebido: um story com uma Monalisa. Sem contexto, parecia apenas um detalhe qualquer – mas agora tudo faz sentido. E olhando ainda mais para trás, a pista estava no MV de Sweet Dreams, onde uma Monalisa dançante apareceu para quem quisesse ver. Mas, como sempre, os detalhes só fazem sentido depois que tudo acontece. E nós, Armys, somos especialistas em não decifrar os spoilers que o BTS solta, não é mesmo? 😅
Ele inclusive já havia postado um story na sala de práticas da Hybe com um cinto cuja fivela trazia a palavra “Monalisa” mas, claro, não pegamos a referência até ele mostrar no show. E, no segundo dia, um segundo cinto.

Nesse final de semana ele publicou um vídeo no TikTok com um trecho da música e o áudio já supera milhares de uso. O lançamento oficial está marcado para 21 de março, às 1h (horário de Brasília). E além disso, J-Hope já confirmou que vem aí uma terceira música. Qual será o próximo passo dessa nova fase?
Na próxima seção, vamos mergulhar na letra e no significado de “Monalisa”.
A seguir, vamos analisar a letra de “Monalisa” e o significado por trás da música.
Análise da Letra: O Que J-Hope Quer Transmitir com ‘Monalisa’?
“Monalisa Hobi” não é apenas uma música cheia de ritmo, sensualidade e flow envolvente — ela carrega camadas de significado artístico e emocional. J-Hope mistura referências culturais com sentimentos intensos, criando uma faixa que exalta uma mulher única, comparada à icônica Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
E por falar nela, vale lembrar: a Mona Lisa é considerada uma das obras mais importantes da história da arte. Sua composição segue a famosa proporção áurea, um conceito matemático que representa harmonia estética. Não à toa, ela se tornou símbolo de beleza, mistério e perfeição — e é justamente esse o ponto que J-Hope parece capturar em sua letra.
Com o retorno de seu hiato militar, J-Hope tem explorado uma nova fase artística — mais ousada, madura e, sim, mais sensual. E é claro que isso chama atenção. Mas quando o assunto é arte, ficar só na superfície é fácil demais. A proposta de uma análise como esta é justamente ir além do óbvio, do que todo mundo já está vendo e comentando. A sensualidade está lá, mas ela é apenas uma camada de um trabalho muito mais complexo e interessante.
“Eu gosto das minhas garotas
Tão lindas e finas
1 mais 9
Do jeito que me deixa louco
Acho que vou explodir”
Logo no começo da música, J-Hope deixa claro o tom: admiração total, mas agora direcionada a um tipo de mulher — ou de energia feminina — que ele valoriza e se sente atraído. Ao usar o plural em “minhas garotas”, ele abre espaço para uma leitura mais abrangente, que faz muito sentido considerando que ele mesmo afirmou que a música é para o ARMY. Ou seja, não se trata de uma declaração pessoal para uma única pessoa, mas de uma celebração de um conjunto de qualidades que ele enxerga e admira.
O verso “1 mais 9” pode ser interpretado como uma referência simbólica à perfeição — a soma dá 10, um número que representa algo completo, ideal. É como se ele dissesse que esse tipo de mulher reúne tudo aquilo que ele considera irresistível.
E quando ele conclui com “Acho que vou explodir”, a frase transmite uma mistura de desejo, encantamento e até sobrecarga emocional. É uma expressão exagerada, sim — mas que ajuda a transmitir o quanto essa presença o desestabiliza de forma intensa.
É um começo que marca a energia sensual da música, mas também apresenta o tom de adoração e encantamento que vai se repetir ao longo da letra.
Uma obra de arte viva
“Eu gosto das minhas garotas
Rosto bonito de verdade
Obra de arte pra emoldurar
Mona, Mona Lisa
Yeah, eu preciso de vocês
Eu gosto das minhas garotas”
Neste trecho, J-Hope faz uma conexão direta entre as mulheres que ele admira e a figura icônica da Mona Lisa, considerada uma das obras mais enigmáticas e valorizadas da história da arte. Mas ele não está falando apenas de beleza física — o que ele propõe aqui é uma visão estética e simbólica, em que a mulher é tratada como uma verdadeira obra de arte: única, marcante e digna de contemplação.
Ao dizer “Obra de arte pra emoldurar”, ele sugere que essa beleza não é superficial — ela merece destaque, reconhecimento e apreciação, como uma peça rara que transcende o tempo.
E quando vem o verso “Yeah, eu preciso de vocês”, o uso do plural se torna ainda mais significativo. Isso amplia o alcance da mensagem, mostrando que ele está falando com (e sobre) muitas — talvez todas — aquelas que se identificam com essa energia. É uma declaração de afeto, admiração e conexão profunda com esse feminino que inspira, encanta e impõe presença.
No final, quando ele repete “Eu gosto das minhas garotas”, ele reafirma esse carinho, como quem diz: “vocês são arte, e eu vejo isso”.
Ela brilha por si só
“Parecendo uma pintura
Não precisa de validação”
Nesse momento da música, J-Hope destaca uma qualidade que vai muito além da aparência: autenticidade. A mulher que ele descreve é como uma obra de arte que dispensa explicações — ela simplesmente é.
Ao dizer “Parecendo uma pintura”, ele continua a metáfora artística presente em toda a música, comparando essa mulher a algo digno de galeria, feito para ser admirado. Mas o verso mais poderoso aqui é “Não precisa de validação”.
Essa linha transmite uma mensagem clara: ela não vive para agradar, não depende da opinião de ninguém para saber o próprio valor. Em um mundo tão acelerado e cheio de pressões externas, essa postura é quase revolucionária.
J-Hope não está apenas exaltando a beleza — ele está celebrando a confiança e a liberdade de ser quem se é, sem medo de julgamentos. E isso, no fim das contas, é o que mais brilha.
Uma força independente
“Independente, check (check)
Tem o próprio dinheiro (check)
Do jeito que você olha,
Já dá pra ver que vai causar um estrago”
Esse é um dos trechos mais diretos da música, exaltando a independência e o poder financeiro dessa mulher. Ela não precisa de ninguém para sustentá-la – ela se banca, se valoriza e sabe do próprio valor.
O último verso, “Vai causar um acidente”, sugere que ela tem uma presença tão marcante e cativante que impacta qualquer ambiente em que entra. É aquela pessoa que todos notam, que atrai olhares sem nem precisar fazer esforço.
O equilíbrio entre amor e ambição
“Yeah, ela sabe que eu tô na correria
Não paro, tô no topo
Mas ela me segura
Tão sexy, sou viciado, eu tô louco”
Neste trecho, J-Hope revela um pouco dos bastidores da sua própria vida: uma rotina intensa, cheia de compromissos, ambição e movimento constante. Ele está sempre em ascensão, sempre buscando mais — e isso exige muito foco, energia e sacrifícios.
Mas ao mesmo tempo em que vive essa correria, ele reconhece que existe alguém que o ancora, que traz estabilidade e equilíbrio. Quando ele diz “Mas ela me segura”, há a imagem de uma base firme em meio ao caos — alguém que entende sua realidade e está ao seu lado, não para freá-lo, mas para sustentá-lo.
O verso final muda o tom e intensifica a carga emocional e física: “Tão sexy, sou viciado, eu tô louco” não é apenas uma admissão de desejo, mas uma entrega completa. J-Hope revela que essa relação vai além do afeto — há uma atração incontrolável, quase viciante, algo que toma conta do corpo e da mente.
Esse trecho mostra com clareza um dos grandes méritos de Monalisa Hobi: a mistura entre intensidade emocional e sensualidade, sem perder a sensibilidade nem cair em clichês. É desejo, sim — mas também é respeito e conexão verdadeira.
Um refúgio no meio do caos
“Pé na areia
Vem andar comigo
Amo o jeito que você
Tira o estresse
E o Louis de mim”
Depois de retratar sua rotina agitada e o topo do sucesso, J-Hope mostra aqui um lado mais vulnerável e íntimo. Esse trecho apresenta a mulher como um espaço seguro, alguém que oferece a ele não só companhia, mas alívio e leveza em meio ao caos.
A imagem de “pé na areia” evoca uma sensação imediata de descanso, conexão com o presente, com o simples. É como se ele dissesse: “me tira desse ritmo frenético e só caminha do meu lado.”
Já o verso “Amo o jeito que você tira o estresse e o Louis de mim” é, no mínimo, genial. Ele carrega um duplo sentido bem amarrado. Por um lado, “Louis” remete à Louis Vuitton, marca da qual J-Hope é embaixador, representando status, luxo e as pressões que vêm junto com a imagem pública. Tirar o “Louis” pode significar se despir da fama, das exigências, das aparências.
Por outro, há um toque mais sensual e divertido: a ideia de literalmente tirar suas roupas da marca, despindo-o — com carinho e, claro, intenção óbvia.
Em ambos os casos, a mensagem é clara: com ela, ele pode ser apenas Jung Hoseok, sem rótulos, sem performance, sem obrigações. Só ele mesmo. E talvez esse seja o maior gesto de intimidade que a música revela até aqui.
Ela é tudo que ele precisa
“Porque ela é braba e ela sabe disso
E é tudo que eu preciso“
Aqui, J-Hope vai direto ao ponto. Sem metáforas, sem rodeios — ele deixa claro que admira essa mulher por muito mais do que a aparência. Ela é braba, e sabe disso.
O uso dessa palavra, tão presente na linguagem informal e culturalmente carregada de atitude, reforça a imagem de uma mulher forte, confiante, com presença marcante. Ela não espera ser reconhecida: ela já se reconhece.
E quando ele diz “é tudo que eu preciso”, o que parece uma frase simples se transforma em um resumo poderoso da música: essa mulher, com sua força, sua beleza e sua consciência de si, preenche tudo o que ele valoriza.
Não há idealização frágil aqui — o que há é admiração por alguém completo, autêntico, inteiro em si mesmo. E isso, para J-Hope, é o que realmente importa.
Brilho e destaque próprio
“Brinco cravejado
Combinando com o sorriso
Ela brilha, é um arraso”
Neste trecho, J-Hope reforça a imagem da mulher como alguém que carrega valor, charme e presença por natureza. O brinco cravejado é, sim, um símbolo de luxo, mas ao ser colocado lado a lado com o sorriso, o que realmente se destaca é a luz que vem de dentro.
O verso “Ela brilha, é um arraso” não se limita à estética — ele carrega uma energia de reconhecimento, quase como se dissesse: “ela é um evento por si só”.
J-Hope não está dizendo que ela brilha por causa das joias. Pelo contrário: é o sorriso dela que torna tudo ao redor mais radiante. O brilho aqui é resultado de confiança, autenticidade e atitude — não de acessórios.
É um elogio que vai além do óbvio: ela tem um destaque natural, algo que não se compra, não se força, não se ensina. Ela simplesmente tem.
Um efeito arrebatador
“Você me pegou por inteiro
Tão, tão, tão mal
Eu sei que seus ex tão ligando”
Aqui, J-Hope assume sem medo: ele está completamente entregue. A expressão “me pegou por inteiro” revela um sentimento de rendição total — físico, emocional, mental. Não há meio-termo aqui.
A repetição em “Tão, tão, tão mal” intensifica o impacto que essa mulher tem sobre ele. É um jogo interessante de palavras: ele está mal, mas de um jeito bom. Aquela sensação de estar viciado em alguém, de perder o controle e, mesmo assim, querer mais.
E aí vem o toque final: “Eu sei que seus ex tão ligando”. A frase adiciona uma camada de provocação leve e segura — ele sabe que ela já chamou (e ainda chama) atenção por onde passa. Mas agora, quem está com ela é ele.
É como se ele dissesse: “sim, você é desejada, admirada, disputada — e mesmo assim, escolheu estar comigo”. Um verso cheio de confiança, desejo e uma pitada de orgulho bem colocada.
O encaixe perfeito
“Do jeito que você olha
Eu entendo o hype
Você sabe bem que é meu tipo certo
Tenho que te conquistar
Porque você sabe exatamente o que eu gosto”
Nessa parte, J-Hope reconhece que o charme dessa mulher vai muito além da aparência. É o jeito como ela olha, como se comporta, como se posiciona — tudo nela exala confiança e magnetismo.
Ao dizer “Eu entendo o hype”, ele está basicamente admitindo: “agora que eu te vi de perto, faz total sentido todo esse impacto que você causa”. É como se ela já fosse admirada por muitos, e ele finalmente compreendesse o porquê.
A afirmação “Você sabe bem que é meu tipo certo” traz esse desejo com clareza e convicção, e logo em seguida vem o impulso: “Tenho que te conquistar”. Aqui, J-Hope se posiciona como alguém determinado, mas também consciente de que essa mulher não é facilmente acessível — ela é desejada, sim, mas exige presença, intenção e atitude. E quando finaliza com “Porque você sabe exatamente o que eu gosto”, ele entrega o jogo: ela não apenas o atrai, ela entende e corresponde ao que ele busca. É aquele tipo de conexão rara, onde tudo se encaixa. Desejo, admiração, identificação — está tudo ali, na medida certa.
Afinal de contas, Monalisa do Hobi é sobre alguém real ou uma idealização?
Sempre que um artista lança uma música romântica, especialmente quando entra em um tom mais sensual, o público logo começa a se perguntar: “será que ele escreveu pra alguém?”. No caso de “Monalisa Hobi”, essa resposta não é tão direta — e talvez nem precise ser.
J-Hope já disse abertamente que essa música foi feita para o ARMY. Isso não quer dizer que a letra seja sobre o fandom, mas que ele pensou nos fãs ao compor — no desejo de trazer algo novo, inesperado, divertido. É como se ele dissesse: “Quero mostrar mais de mim, de um jeito diferente, e quero que vocês aproveitem isso comigo.”
O uso do plural no refrão — “Eu gosto das minhas garotas” — reforça essa ideia. A música não parece falar de uma única pessoa, mas de um tipo de mulher ou de energia feminina que ele admira: mulheres confiantes, autênticas, independentes, com brilho próprio.
Nesse sentido, “Monalisa” pode ser lida como uma idealização artística, algo muito comum no Hip-Hop e no R&B, onde personagens e cenários são criados para expressar sensações, desejos e atmosferas — não necessariamente experiências reais ou literais.
A música se transforma, então, em uma espécie de homenagem. Uma celebração da mulher que chama atenção por quem é, que não precisa da validação de ninguém, que tem atitude, estilo e sabe o que quer. E isso não precisa estar ligado a uma figura específica: pode ser sobre várias, ou até mesmo sobre o sentimento de admiração em si.
Em vez de tentar descobrir um nome por trás da letra, o mais interessante é olhar para o que essa faixa revela sobre o próprio J-Hope como artista. Com “Monalisa”, ele não está apenas flertando com uma musa imaginária — ele está mostrando uma nova camada da sua arte, explorando novos sons, novas intenções e abrindo espaço para que a gente veja (e sinta) mais dele. É sobre o desejo, sim. Mas também é sobre liberdade criativa, amadurecimento e conexão com quem o acompanha há tanto tempo.
O MV de ‘Monalisa’ do Hobi: Estética, Conceito e Teorias
O MV de “Monalisa” foi lançado oficialmente no dia 21 de março de 2025, à 1h (horário de Brasília), junto com a música nas plataformas digitais — e como já era de se esperar de J-Hope, ele trouxe um conceito visual que, mesmo minimalista, conversa diretamente com a proposta da música.
Nada de cenários grandiosos ou efeitos mirabolantes: o MV aposta em uma estética limpa, focada na performance. Um único cenário, iluminação precisa e movimentos de câmera que acompanham cada passo de Hobi com intenção. Mas simplicidade, aqui, não significa superficialidade. Pelo contrário: é justamente nesse ambiente controlado que ele consegue direcionar toda a atenção para si — para o corpo, a dança, a entrega.
E claro, mesmo com poucos elementos visuais, há detalhes sutis que instigam: o espelho com frases, o seu formato, o jogo de luz e sombra. Tudo parece milimetricamente pensado para exaltar não só a sensualidade da música, mas também a confiança e o domínio de cena que marcam essa nova fase.
A seguir, vamos analisar esses detalhes um a um — porque, como todo bom trabalho de J-Hope, o que parece simples sempre guarda mais do que a gente vê à primeira vista.
A mulher enigmática: quem é a Monalisa de J-Hope?
O MV de “Monalisa Hobi” começa de forma intrigante: silêncio absoluto e um close na imagem de uma mulher — mas não qualquer retrato. O que vemos é a parte de trás de sua cabeça, colada à parede com uma fita azul. Aos poucos, o plano se abre e revela J-Hope parado, observando essa imagem.
A escolha de não mostrar seu rosto imediatamente gera uma sensação de mistério e distância. Na famosa Mona Lisa de Da Vinci, muito se fala sobre seu olhar e sua expressão indefinível. Aqui, J-Hope subverte essa ideia: a mulher não nos encara, não nos dá pistas, não se entrega.

Isso se conecta diretamente com o tom da música: em “Monalisa”, ele canta sobre uma mulher que exala confiança e brilho próprio, que não precisa de validação e que se impõe naturalmente. O fato de ela estar de costas pode simbolizar essa independência — ela não precisa olhar para ser notada, porque sua presença fala por si.
A abertura do MV sugere que J-Hope não está apenas cantando sobre desejo ou atração, mas sim sobre admiração. Ele observa essa mulher como se fosse uma obra de arte, algo para ser apreciado, compreendido e talvez até decifrado. O silêncio antes da música começar reforça essa contemplação — ele não entra na cena impondo sua presença, ele primeiro absorve a dela.
Se a letra sugere que essa Monalisa é um conceito e não uma pessoa específica, o MV reforça essa ideia: a identidade dela não importa tanto quanto o que ela representa. E é essa representação que J-Hope está prestes a transformar em movimento e música.
Do individual ao coletivo: a presença dos sete
Quando a música começa, vemos J-Hope dançando sozinho. Ele domina o espaço com movimentos expressivos e cheios de fluidez, transmitindo carisma e confiança — exatamente como a letra sugere. Mas logo, mais seis dançarinos se juntam a ele. Seis mais Hobi? Sete. Coincidência ou um aceno sutil ao número que define o BTS?

A escolha dos dançarinos também chama atenção: um grupo diverso, com diferentes tons de pele, características e origens. Esse detalhe reforça a ideia de que “Monalisa” não é sobre uma única pessoa, mas sim sobre um conceito, sobre a celebração de um tipo de energia, beleza e atitude que transcende barreiras culturais.
A transição do solo para o coletivo pode ser interpretada como um reflexo do próprio J-Hope. Ele é capaz de brilhar sozinho, mas sua arte sempre carrega o peso e a influência de sua jornada em grupo. E, nesse momento de sua carreira, ele não está deixando esse passado para trás — ele o carrega consigo, ressignificando o que significa estar no palco.
O MV, apesar de minimalista, fala muito através dos detalhes. Cada elemento, desde a imagem da mulher anônima até a presença dos sete no palco, constrói um cenário onde a música não é apenas performada — ela é vivida, sentida e reimaginada a cada movimento.
Entre o conceitual e o inusitado: os elementos curiosos do MV de “Monalisa Hobi”
À medida que a câmera se afasta, o MV de “Monalisa Hobi” revela um cenário aparentemente simples, mas repleto de detalhes intrigantes. Um dos primeiros elementos a chamar atenção é um sofá branco coberto de bolas amarelas, com uma delas caída no chão.

O que isso significa? Ainda não há uma interpretação definitiva, mas podemos pensar nas bolas amarelas como uma referência ao próprio J-Hope, que frequentemente usa essa cor para se representar. Ele já disse que o amarelo remete à sua energia vibrante e ao calor que quer transmitir para o ARMY. Nesse contexto, o sofá pode simbolizar um espaço que deveria ser neutro e impecável — mas que agora foi preenchido por essa energia, por algo inesperado e espontâneo.
Mas o que realmente rouba a cena são os elementos que surgem em seguida:
- À esquerda, um enorme quadro exibe um rolo de papel higiênico, um elemento tão banal que, colocado em um museu minimalista como esse, se torna uma crítica à forma como atribuímos valor às coisas. O que faz algo ser considerado arte? Quem define o que merece admiração e o que é descartável?
- À direita, um ventilador está posicionado diante de pequenas imagens da mesma mulher, cada uma com sua cabeça inclinada de forma diferente. O vento balança suavemente os papéis, fazendo com que a imagem dela nunca fique fixa, nunca seja uma só. Isso pode representar a fluidez da identidade, como se essa mulher não pudesse ser definida de maneira única, rígida ou absoluta.
Aqui, J-Hope brinca com o contraste entre o sofisticado e o banal, entre a arte clássica e o cotidiano trivial. Isso se conecta diretamente com a letra da música, que exalta uma mulher que não precisa de aprovação externa para brilhar. No fundo, essa composição de elementos pode ser uma forma de dizer: tudo pode ser arte, tudo pode ter valor — depende apenas de como escolhemos enxergar.
E J-Hope, mais uma vez, nos desafia a olhar além do óbvio.
Do luxo ao simbolismo: J-Hope brinca com referências e contrastes

Conforme o MV de “Monalisa Hobi” avança, J-Hope nos leva para um novo espaço visualmente intrigante. Ele aparece sozinho, cercado por elementos que já vimos antes: o sofá branco com as bolas amarelas, o quadro do papel higiênico e, agora, uma caixa de vidro com areia no fundo, refletindo os dançarinos dançando.
Esse último detalhe merece atenção. Uma caixa de vidro com areia pode remeter a um relógio de areia, um símbolo clássico do tempo passando. Mas aqui, em vez de medir o tempo, ela reflete a dança, o movimento, a arte em constante transformação. Isso cria um efeito visual onde a imagem dos dançarinos parece encapsulada — como se o momento fosse capturado dentro desse espaço, mas ainda assim estivesse vivo.
Brilho e poder: um close que diz muito
Quando J-Hope menciona “Earring with the diamond match her smile”, a câmera faz um close direto em seu rosto. Mas, em vez de mostrar um brinco de diamante, ele exibe seus grillz — joias nos dentes, muito associadas ao Hip-Hop.
Esse momento é carregado de significado. Enquanto a letra fala sobre uma mulher cujo sorriso brilha como diamantes, J-Hope, ao destacar seus grillz, coloca a si mesmo nessa narrativa. Ele não está apenas descrevendo essa mulher — ele compartilha dessa mesma energia de brilho, poder e confiança.
O espelho e a dualidade: J-Hope, ARMY e a busca por validação

A cena do espelho em “Monalisa Hobi” é uma das mais intrigantes do MV, carregada de simbolismos e mensagens sutis. O espelho, com seu formato que lembra o logotipo do BTS e, dependendo do ângulo, o do ARMY, já sugere uma ligação direta com sua história e seu público. Mas o que realmente chama atenção são as palavras rabiscadas nele — frases curtas, mas com grande impacto.
Entre elas, algumas se destacam:
- “Não precisa de validação” (No need for validation) — um conceito que aparece tanto na letra quanto no MV, reforçando a ideia de que a mulher retratada (e talvez o próprio J-Hope) não precisa da aprovação externa para brilhar.
- “Você é a razão” (You are the reason) — para quem? Para ele? Para o ARMY? A frase parece um lembrete de que existe um motivo maior por trás de tudo que ele faz.
- “Estou com raiva” (I’m mad) — uma emoção inesperada para um MV tão fluido e artístico. Seria um desabafo sobre pressões da indústria? Sobre o julgamento externo?
- “Assista isso” (Watch this) — um comando direto, como se ele estivesse chamando atenção para algo que só será compreendido olhando com mais atenção.
O reflexo e o enquadramento: J-Hope está analisando a si mesmo?
Outro detalhe crucial da cena é que J-Hope olha fixamente para o reflexo e faz um movimento de enquadramento com as mãos — um gesto comum entre diretores e fotógrafos para compor uma imagem.
Isso pode ter dois significados principais:
- Ele está se enxergando de uma nova forma — questionando sua própria imagem, quem ele é agora e o que quer projetar ao mundo.
- Ele está mostrando algo para nós — como se dissesse: “É isso que vocês precisam ver”, nos convidando a interpretar além da superfície.
O espelho, no fim, representa essa dualidade entre como ele se vê e como o mundo o vê. E, com as frases escritas nele, parece que J-Hope está nos deixando pistas sobre suas próprias reflexões internas, suas inquietações e suas certezas.
Assim como o restante do MV, essa cena não entrega respostas prontas — ela desafia o público a olhar mais de uma vez e tentar compreender o que está além da imagem refletida.
A virada de tom: do azul ao amarelo intenso

De repente, a paleta do MV muda drasticamente. A iluminação fria e minimalista dá lugar a um amarelo quente, quase laranja, preenchendo todo o espaço. Esse é um padrão recorrente nos MVs do BTS e de J-Hope: o jogo entre azul e amarelo, cores que simbolizam contraste e equilíbrio — razão e emoção, calma e intensidade.
Nesse contexto, o amarelo pode representar calor, desejo e intensidade emocional. A música chega ao seu ápice, e J-Hope não está mais apenas contemplando essa energia feminina — ele está completamente imerso nela.
Luz e sombra: a alternância de estilos visuais
Nos momentos finais desse trecho, o MV alterna entre três visuais distintos:
- Silhuetas contra um fundo branco iluminado, dando um efeito artístico e quase abstrato à dança.
- Um ambiente completamente escuro, com feixes de luz destacando apenas os dançarinos.
Essa transição reflete a dualidade central de “Monalisa Hobi”: a mistura entre mistério e presença, luxo e simplicidade, desejo e admiração.
Cada detalhe do MV reforça que essa não é apenas uma performance sobre uma musa inspiradora — é um jogo de percepções, onde arte, identidade e poder caminham juntos.
Olhos que observam: a presença invisível que domina o MV

Nos momentos finais de “Monalisa Hobi”, a estética do MV se torna ainda mais impactante. Ao fundo, surge um par de olhos femininos, enormes, encarando a cena. A essa altura, já vimos a figura dessa mulher representada de diferentes formas: fragmentada em imagens, de costas, balançando ao vento. Mas agora, ela finalmente nos encara — e não há como ignorá-la.
Ao lado dessa imagem, no canto da sala, a caixa de vidro com areia volta a aparecer, mas agora acompanhada de uma frase escrita em branco sobre um fundo preto: “unmarked presence” (presença não marcada).
Essa expressão abre diversas possibilidades de interpretação. Ela pode representar a ideia de uma presença que existe, mas que não pode ser completamente definida ou rotulada. Isso se encaixa perfeitamente com a forma como a Monalisa de J-Hope é retratada ao longo do MV: ela é uma figura de admiração, mas sua identidade permanece indefinida, mutável, intangível.
Enquanto isso, o jogo de claro e escuro domina a tela. Conforme a batida da música, a iluminação muda abruptamente, deixando tudo em sombras e depois trazendo flashes de luz. Esse efeito reforça a intensidade e a dualidade da música — ora misteriosa e sedutora, ora vibrante e cheia de atitude.

No momento final, a tela escurece completamente, restando apenas os olhos da mulher ao fundo. É como se, no fim, não importasse o cenário, a dança ou a performance — o olhar dela continua ali, presente, fixo, inescapável.
Assim como a Mona Lisa de Da Vinci, que parece observar quem a contempla de qualquer ângulo, essa mulher de “Monalisa Hobi” não precisa estar fisicamente ali para continuar dominando a cena. Ela permanece. Ela marca presença. E J-Hope sabe disso.
Conclusão: O Que Esperar de ‘Monalisa’ e J-Hope no Futuro?
“Monalisa Hobi” não é apenas mais uma música – é um reflexo da evolução artística de J-Hope. Após seu período no exército, ele retorna mais maduro, mais confiante e pronto para explorar novas sonoridades sem se prender a expectativas.
Se antes ele já transitava entre estilos, agora essa versatilidade se torna ainda mais ousada. “Monalisa” traz um J-Hope que domina a sensualidade do Hip-Hop e do R&B, sem perder sua identidade artística. O MV minimalista e carregado de simbolismos prova que cada detalhe em seu trabalho é pensado para provocar interpretações e ir além do óbvio.
Mas vale lembrar: arte não tem uma única interpretação. Se um artista quisesse deixar tudo explicado, ele o faria. Quando uma obra é lançada ao mundo, ela passa a pertencer ao público – e cada olhar pode enxergar algo diferente. Aqui, analisamos “Monalisa Hobi” com base em referências e conhecimentos acerca de linguagem, semântica, arte, cinema e estética visual, abrindo possibilidades para você perceber nuances que talvez passassem despercebidas.
E esse é o grande diferencial de J-Hope: ele nunca se acomoda. Depois de mais de uma década de carreira, continua se reinventando, experimentando e desafiando seus próprios limites.
Se “Monalisa” é um vislumbre do que está por vir, então o futuro de J-Hope promete ser tão impactante quanto sua trajetória até aqui – sempre surpreendendo, sempre deixando sua marca.